04 abril, 2011

manual de como lidar comigo I

Aconteceu na semana de Natal. Estava em Criciúma, com o Gui e a Ka num show duma banda local de rock. Eis que surge, do nada, aquela figura grande (leia-se: gorda) e sorridente na minha frente, me dá um beijo na bochecha e me diz: “te adoro, tá?”, e sai.

Assim, do nada. Só reconheci a figura quando ela já estava com a cara quase colada na minha, por causa dos refletores do palco.

Eu fiquei de boca aberta, a Ka perguntou “Que merda foi essa?” e o Gui, ficou sem entender nada.

Ah, e não bastou ter feito essa ceninha patética não! Tinha que ir sentar do nosso lado quando saímos pra fumar, claro. E ainda queria conversar e tirar foto comigo...olha que coisa FOUFA!


TÚNEL DO TEMPO

Agora vamos se situar na coisa: há uns 3, 4 anos, eu gostava muito dessa pessoa. Muito mesmo, considerava ela uma amigona, engraçada e divertida. Até o dia que eu descobri que meu ex-namorado me traiu, todo mundo sabia e ela acobertava o falecido e a puta. Claro que, depois que eu acertei a cara dele, ela – como todo o resto – ficou com o c* na mão, com medo de que eu desfigurasse seus lindos rostinhos. Jura, né. Já basta ter sujado as minhas mãos com UM calhorda.

Então dá pra imaginar como eu me senti, tendo em vista que eu a considerava muito. Me senti traída, enganada, uma pateta. E essa pessoa foi uma das que fizeram muitas piadinhas e riram da minha cara depois do episódio.


VOLTANDO

Aí, depois de 3 anos morando longe, trabalhando numa empresa foda, vivendo decentemente – sem sugar das pessoas e depender de pai e mãe – ficando mais bonita, mais inteligente, mais tatuada, com cabelo cada vez mais curto e muito mais vivida...eis que essa pessoa tenta voltar a ser minha amiguinha num show de rock. Porque né, alguns amigos meus também são seus amigos. Além disso, eu sou muito mais interessante e chamo muito mais a atenção hoje em dia, do que qualquer amiguinha dela - e isso é muito importante pra uma provinciana de merda. Então pra não ficar aquele clima chato quando estivéssemos todos juntos festejando, a pessoa vem se chegar em mim. Pra voltar a falar comigo. Como se naaada tivesse acontecido, e o que aconteceu não tivesse importância, como se fosse de um passado muito distante, tipo um acontecimento do Cretáceo.


Pra resumir, vou deixar meu recadito:

Tu fizeste alguma coisa pra mim? Beleza. Eu posso até te desculpar - não por ser alguém altruísta, mas sim praquilo não ficar me corroendo. E não, eu não me esqueço das coisas que me fazem.

Outra coisa: eu não tou nem aí se vai ficar clima chato ou não. Claro que se eu não me sentir bem, vou evitar ao máximo (afinal, sou ruim, mas não sou idiota). Tenho uma tia que não falo com ela há uns 14 anos, e quando estou na minha avó e ela chega quem vai embora é ela.

Então se eu não falo contigo, eu VOU te ignorar, e bem feliz. Não vou me sentir mal com isso, e não vou sentir NENHUM remorso, nem se tu morrer. Não vai ser nada mais que a morte de um estranho.


Agora que já expliquei tudo, entenda de uma vez por todas: se fez alguma merda comigo, não vem querer ser amiguinha, não vem puxar papo, não vem me estressar. Porque não me custa nada te puxar pra um canto e ser estupidamente cruel. E se bem eu conheço essa mentalidade, vai achar que eu estou te ofendendo... Quando só estarei falando a verdade.

4 comentários:

Caminhante disse...

Depois você fala pra pessoa largar do teu pé, e você é que é malvada. Então tá, que seja.

Aline Lacroc disse...

haha.. tbm naum sentiria remorso nenhum.. gente besta é fogo, né!

Ronise Vilela disse...

Ri com o sarcasmo porque é isso que emputece as pessoas, mas pensando na filhadaputice da coisa: é muito mais FDP dar esse beijinho Judas do que tudo o que fez no passado. Ignora fia, ignora!

Unknown disse...

Vc.falou falou e eu nem sei quem é.Põe o nome da criatura de uma vez.

 

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