06 abril, 2011

uma apaixonada pela vida

Estava ontem no consultório do meu cirurgião, com várias dondocas na recepção(uma com adesivo nos pés de galinha, a outra com botox....e eu lá né, pobre miserável, esperando pra reparar um erro – claro, Murphy tem que provar que me ama).
Uma das dondocas pega essas revistas de fofoca – aliás, é só o que tem - se depara numa matéria onde uma escritora cometeu suicídio 3 meses após o noivo ter se suicidado também (uma história bem triste). Aí ela larga a pérola:

- Ai, que horror! Mas pra quê a pessoa faz uma coisa dessas...sabe o que é isso? É falta de Deus na vida dela. Só pode ser falta de Deus.

Cara. Diz que é depressão. Que é maluquice. Diz que é qualquer merda, mas porra, falta de Deus não, né?
Que vontade de mostrar pra ela o que o excesso de boxe e muay thai faz na vida da pessoa, isso sim! Passou tanta coisa, mas tanta coisa na minha cabeça pra responder praquela cabeça de camarão loira do olho repuxado...que eu me limitei a ficar olhando com cara de “Aham moça, senta lá”.

Aí ontem eu comecei a ler “O Guia do Mochileiro das Galáxias”, e no prefácio fala algo tão bonito sobre isso, que resumiu tudo o que eu penso sobre esse assunto:

[...] Como você se comporta hoje, o que você faz com cada momento, como você explora os talentos e as oportunidades à sua disposição são coisas muito mais importantes para um ateu genuíno do que para os devotos mais religiosos. Longe de perder o sentido, o que você faz nessa vida subitamente torna-se incrivelmente importante, já que você só tem essa única possibilidade de fazer a coisa certa, de mudar alguma coisa, de contribuir de alguma forma para aqueles que você ama ou que seguirão seus passos. [...]

1 comentários:

Guilherme disse...

Tu começou a ler a saga do Guia do Mochileiro das Galáxias... ORGÚLIOS!!!

Tu vai adorar.

 

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