Aí eu comprei o livro “A Banda Polaca”, do Dante Mendonça, que fala sobre os polacos do Brasil Meridional.
E no livro tem uma coisa que eu concordo pra cacete: que ser chamado de polaco não tem nada demais.
Eu sou descendente de poloneses. E bah, olha, eu acho uma palhaçada, uma babaquice do caralho, gente que só quer ser chamado de polonês, e acha que “polaco” é a pior ofensa do mundo. Ora, eu sei das prostitutas européias que eram chamadas de polacas, que vieram pra cá no começo do século pra “esbranquiçar” a população. Mas nem por isso eu me sinto uma puta quando alguém me chama de polaca. E se olhar a origem etimológica da palavra, polaco é a tradução direta para “polak” na língua polonesa. DUH!
Acho essa coisa de nomenclatura uma babaquice. Assim como eu não me sentiria nem um pouco ofendida se eu fosse negra e me chamassem de negra. Ah é, agora é afrodescendente...
4 comentários:
É importante pensar também que as expressões mudam de força e sentido com o passar do tempo, as circunstâncias sociais, mas infelizmente tudo é considerado ruim, feio, mal colocado, menos JAPA. Esse pode porque é BONITO e ninguém se conforma quando um descendente se irrita.
Ah eca, dá preguiça de falar de gente assim. rs.
E o livro, é bom? Tem um escritor (que é da minha cidade, heheh) que chama Ivan Panchiniak, e escreve bastante sobre esse povo - embora ele fale mais dos ucranianos. Mas fica tudo num balaio só nos livros dele.. Acho um barato ler porque parece que tô vendo umas figuras itaiopolenses.. hahaha
Eu já te chamei de Polaca um monte de vezes e nem sabia que era considerado ofensivo.
Mas me ensina coisa essa menina. Nem sabia esse lance de esbranquiçar o povo não.
Sua polaca inteligente querida e cheirosa que eu adoro!
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