02 novembro, 2011

cadê culhão?

Trabalho numa gerência grande, com cerca de 90 pessoas. Me dou bem com a maioria, e nessa maioria estão inclusas pessoas que não se dão bem, entre elas, por algum motivo.

Eis que eu encontro uma colega , e ela começa a comentar sobre uma amiga minha, do trabalho. Sobre algumas atitudes dessa minha amiga que não a agradam, pra ser bem exata.

Aí a pessoa vira pra mim e fala: “Ah, já que ela é sua amiga, bem que você podia dar um toque e tal...”

Engraçado isso. Por que EU, que sou amiga dessa pessoa, tenho que dar um toque sobre alguma coisa que ela fez com ALGUÉM? Eu vou dar um toque se ela fizer algo que não me agrade, isso sim. Se ela está achando alguma atitude ruim, por que não esperar uma oportunidade pra falar? Por que é covarde? Por que não quer fazer a maldita, e passar por boazinha? Ah bom, por que assim eu consigo entender.

Tenho cara de menina de recados?

27 outubro, 2011

mário de andrade


Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver
daqui para frente, do que já vivi até agora. Tenho muito mais passado que futuro.
.

Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas.
As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
.

Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica são imaturos.
.
Detesto fazer acariação de desafetos que brigaram
pelo majestoso cargo de secretário-geral do coral. As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos.
.

Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...

08 outubro, 2011

meu sábado

trabalhando, estudando Introdução à Ciência da Informação, com uma garrafa de café que trouxe de casa - já que o café da máquina é UÓ - e copinhos e mais copinhos de água, paro pra cantar The Carpenters na voz linda da Imelda May (como assim, tu ainda não sabes que sou apaixonada por ela?), choro lendo um post sobre uma cadela que morreu com 17 anos, comento nos blogs, aí eu volto pra ouvir mais música, resolvo tirar um cochilo, tomo mais café pra acordar e volto a estudar, ainda vejo que falta metade da apostila pra ler, lembro que tou com uma amiga de Natal pra sair hoje, mando a lista amiga pro Rio Rock and Blues (Tributo ao Eric Clapton, jent!), aí eu volto a estudar e me empolgo quando vejo NOSSA SÃO 17H10 e o dia passou rápido. Ah, ainda tenho que fazer um exercício e entregar junto com a prova.

Sabe, eu acho Otlet um fofo. Ele queria juntar todo o conhecimento do mundo pra proteger e ter tudo guardadinho. Fofo, mas meio maluco...anyway, preciso estudar mais. A prof não vai aceitar essa resposta, certo.

07 outubro, 2011

falsidade, ingratidão, perdão

Resolvi escrever isso porque acho que tem umas coisas na vida que acontecem bem na hora que precisam acontecer. Tipo escrever agora. Tipo a yoga hoje.

Apesar de gostar, quase nunca faço yoga. Ontem e hoje eu fiz yoga. Esqueci o par de tênis em casa, e né, não tem como correr, pular e lutar sem tênis.

Aí hoje, na hora do relaxamento a professora colocou uma mensagem sobre perdão. “Lá vem” eu pensei. Mas até que não era melosa, aquelas coisas de power point. Tá, era um pouco melosa, mas só prestei atenção na parte legal.

P.S.: acho que estraguei a mensagem, ela nem tá parecendo tão legal quando tu chegares a ler, mas acredite em mim, ela era bem legal.


Mas antes de qualquer coisa, vamos contextualizar você, amigo leitor.


Seguinte: Na verdade, sempre achei perdão uma palavra muito forte. Muito séria, sisuda, e me lembra Igreja e Deus e aquela ladainha toda. Eu sempre fui do tipo “perdôo, mas não esqueço”. E eu não sei se isso é bem o que podemos chamar de perdão. Chame isso de rancor - pode até ser, mas só por um tempo. Não deixo isso me corroer, acho que é perda de tempo ficar triste ou com raiva de alguém bosta. Até que chega uma hora que vira pura indiferença. Se morrer, tanto faz. Sério. Acho que já disse isso aqui, mas é a pura verdade. Ou eu sinto pena. Pena por existir tanta gente pequena no mundo. Pena porque esse tipo não nasceu pra evoluir. Nunca vai saber o que é crescer; vai continuar vivendo e morrer como um verme, bicho nojento, que se esgueira e rasteja, sobrevivendo de restos. Restos da vida dos outros.


Agora, vamos à tal mensagem. Era mais ou menos assim:


Pra aprender a perdoar, você primeiro precisa aprender a SE perdoar.


E existem quatro etapas para saber se você é capaz de perdoar.


1- Dê um tempo

Ou seja, deixa baixo. Se alguém te fez alguma merda, espera um pouco antes de fazer algo a respeito. Deixa passar um tempo, a poeira abaixar. Resumindo: fica na tua, analisando a questão.


2 – NÃO LEMBRO, MAS NÉ, O QUE IMPORTA ESTÁ NOS PASSOS 1, 3 e 4 VIU


3 - Deixe a raiva de lado

Quando você pensa na pessoa e no que ela fez, e deixa de sentir raiva pra sentir PENA... É porque você está a um passo do perdão.


4 – Perdoe

Perdoe. Mesmo que seja um “Perdôo, mas se...”, “Perdôo, contanto que...”, “Perdôo, e vou esquecer isso...”, “Perdôo, mas não dou outra chance.”


Aí eu fiquei feliz, porque seguindo essa linha de raciocínio acho que sei perdoar. Até que chega um dia que não faz diferença sentir raiva ou tristeza ou qualquer coisa: o dia em que tu só queres evitar a fadiga.

20 julho, 2011

The Fame Monster

O ex-namorado na minha mãe também é técnico em mineração. Aí ele foi trabalhar numa mina na Colômbia. E descobriu que um engenheiro lá, o Medina, foi meu professor (bem querido, até). Então ele perguntou se o Medina me conhecia e tal:



"Quem, a Silvia? Claro que eu lembro! Bah, mas aquela guria era brava! Inteligentíssima, mas tinha um gênio..."




Pois é gente, sua fama profissional sendo contruída desde os tempos de curso #fikdik


23 maio, 2011

Paul McCartney

*show do Paul da visão de uma não tão fã assim*

Não, eu não sou louca pelos Beatles, e não, também não conheço todas as músicas. E qualquer um que me conhece um pouco sabe que sou tarada pelo Roxette, por exemplo...mas esse show do Paul me tocou de um jeito único.
Na fila, uma moça (acho que do fã-clube) tava distribuindo balões (40 mil), pra fazer uma surpresa pro Paul: quando ele tocasse "Hey Jude", no refrão, nós encheríamos os balões e jogaríamos pra cima. E várias pessoas também fizeram cartazes escrito "NA", pra mostrar pro Paul, na partezinha do "nananana, hey Jude".
Achei super-legal a idéia, mas não imaginei que fosse ter a sensação que eu tive. Sei lá, tomar LSD deve ser algo parecido com o que senti: os balões flutuando, todo mundo jogando os balões e cantando "nananana hey Jude", naquela vibe boa sabe? Parecia que o mundo tinha parado ali; sei lá se tive um déjà vu, mas pareceu que até o ceu ficou claro, como se fosse de dia. Parecia que tínhamos voltado no tempo, aos 60'...tanto é que uns 10s depois que eu acordei do "transe".

Foi algo de felicidade, paz de espírito e muito amor naquela hora, tudo junto. Tipo, todo mundo estava unido pelo mesmo motivo, pra ser feliz, pra ter paz, pra cantar sem medo.

Não sei. Só sei que foi lindo. Foi mágico, e me tocou.


19 maio, 2011

Restaurante do Marcô

Olá Silvia, tudo bem?
Estou escrevendo em nome do Restaurante do Marcô em Santa Teresa no Rio de Janeiro. Achamos uma pasta com vários documentos (diploma, carteira de trabalho.. etc) e acho que são seus. Silvia Chaucoski de Oliveira, correto?!
Se os documentos forem seus mesmo mande um e-mail para cristinagilson@gmail.com ou telefone para (21)87533612.
Aguardamos seu contato e será sempre bem vinda em nosso restaurante!
Restaurante do Marcô

Ainda existe gente boa e honesta nesse mundo! Eu já gostava do restaurante pela feijoada que é SENSACIONAL e da banda de jazz que toca toda sexta das 15h às 19h...agora, então, é recomendadíssimo!
:)
 

Made by Lena